sábado, 1 de julho de 2006

"UM GATÃO DE MEIA IDADE"!!!!

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Ao ler uma crônica sobre "UM GATÃO DE MEIA IDADE, PROCURA UM AMOR..." fiquei me perguntando:- Porque será que quando queremos designar alguém que já não é muito jovem, mas ainda está pleno da sua vitalidade, denominamos essa pessoa de "meia-idade"? Será que a idade não é inteira? Será que as pessoas ao dobrar a faixa dos 50 ou 60 anos, fazem aniversário de meio em meio...??? Ou será que...??? que será, que será???
Considerações para quê? Perguntas para quê?A vida é cheia de perguntas, porém ela própria muda todas as respostas!Ninguém sabe como é viver, até que tenha vivido!
Tenho um amigo, que sempre que faz aniversário, sabiamente fala que não está ficando mais velho, mas sim com "mais juventude acumulada"!...E é verdade, cada idade tem a sua beleza e a sua singeleza; a maturidade há mais tempo, dá um agradabilíssimo retorno, pois amadurecemos com as decepções, com os erros, com as tentativas de se ser vitorioso.
Seja qual for a idade, todos temos direito ao amor!
O amor é um sentimento tão digno e completo, ele persiste sempre como um dono de almas... de preferência ele sempre busca almas gêmeas, independentemente a época da sua existência. O amor nos faz sonhar, nos faz enfrentar de peito aberto algumas vicissitudes da vida. O amor se encarrega de desmistificar a discriminação da idade... Se ama em qualquer idade, de maneira mais ou menos intensa, com toda a garra que o coração imprime ao sentimento...Cada estágio da vida, deverá ser vivido com plenitude, com amores e desamores, mas pleno de vida, de sonhos de rugas, sinais dessa mesma vida que passa e nos enriquece com a sua experiência... nos dá ironias e cansaços, rotinas de passado desfeito, mas sempre em tempo de reconstrução... Nos dá algumas ausências de sonhos e recordações ou vazios que desejamos preencher... e qualquer hora é hora para tentar novamente encontrar aquele amor que se buscou, que se deixou fugir por entre os dedos ou ao qual dissemos adeus, porque era a hora do adeus, não o adeus derradeiro, mas aquele que pede um tempo à vida, para mais tarde tentar o objetivo de encontrar o verdadeiro Amor, aquele que conforta e acompanha nos momentos difíceis.
Na vida, nem tudo é amor, mas a sua presença, infunde força e coragem, para enfrentar o resto da caminhada na nossa efêmera passagem pelo Universo...

By@Anna D'Castro
(D.A.Reservados)
in "memórias dum Pensador"

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