sexta-feira, 15 de dezembro de 2006

* O VERDADEIRO SENTIMENTO DE NATAL *



Quando o mundo atravessa momentos tão difíceis,
quando povos de toda a parte do mundo
sofrem com guerras terríveis...
Doenças incuráveis e todo o abandono,
com o preconceito do mundo...
Quando morrem inocentes crianças e outras são
açoitadas pela dor, pela fome, pelo medo,
sendo vítimas da mais terrível violência:
- a falta de Amor -
seria bom que todos nos questionássemos,
seriamente,
sobre o tipo de Natal que vimos festejando
desde que nascemos.
Natal de pinheiros enfeitados por bolas coloridas,
com muitos laços e presentes,
com um Papai Noel, gordo e feliz,
sempre esperado em casas de crianças
mais beneficiadas,
levando os presentes por elas desejados...
Quando são esquecidas crianças pobres,
que simplesmente vivem nas ruas
ou para ser mais precisa "vegetam"...
ou quando suas famílias sequer têm trabalho
para poder comprar alimentos,
quanto mais 'presentes' ...
e jamais elas sabem o que é um brinquedo,
vivendo sem ter absolutamente nada,
sem que os seus mais humildes sonhos
sejam satisfeitos...
nem no dia em que se comemora o
nascimento de Jesus,
o símbolo de Amor Universal.
E aí é hora de refletir,
se já não é tempo de que tudo isso seja mudado.
Se agora, que todos podem compreender
melhor o que se passa,
não deveríamos mudar e atualizar
as tradições, com mais verdade e coerência
sem o conformismo de viver imitando
o que sempre foi,
para começar a agir de forma
mais cristã e festejar o Natal compartilhando
com verdade o Amor, como Deus gostaria
que fosse feito ao enviar para o Mundo
o seu filho querido Jesus,
o homenageado em 25 de Dezembro.
Há que deixar seus egoísmos de lado
e ajudar aquele que tem menos que nós,
a perdoar sem guardar mágoas
de quem nos ofendeu, numa hora irrefletida
e no calor de ânimos estressados....
amar incondicionalmente as criaturas...
Se posso ofertar os meus amados,
por que não dar o maior presente aos
que talvez não tenham sido nunca
objeto do Amor de alguém?
Se posso ter uma mesa farta das iguarias
que gosto, por que não compartilhar alguma coisa
gostosa, com quem talvez
ainda não tenha se alimentado hoje?
Será justo que Jesus com todo o Amor que trouxe
para nos ofertar, seja apenas festejado
nas casas de quem tem possibilidades?
Logo Ele, que se doou para os humildes,
os doentes, os fracos, os oprimidos?
É lógico que não podemos mudar o mundo,
mas poderemos mudar apenas
o nosso Natal em família.
Neste Natal, seria bom levar um presente
para uma criança pobre,
levar alimentos para quem não tem o que comer...
Seria bom esquecer tantos gastos supérfulos
que se fazem, e que não melhoram
em nada as nossas vidas.
Talvez que com nossa criatividade, Amor
e algum pouco dinheiro que consigamos aliviar,
um pouco, a dor de quem sofre:
- que tem fome, que está só e sem esperança.
O importante é que se estenda um pouco mais
o nosso amor e se lembre de alguém
que precise mais do que nós.
Alguém que talvez nunca
tenha sabido o que é isso...
Assim, com certeza Jesus será oPapai Noel
de todos os Natais,
nos trazendo Paz, Alegria, Luz
e sobretudo devolvendo todo o Amor
dum mundo que poderá ser melhor do que é
atualmente, cansado de tanto errar
e esperando se encontrar!
***¨¨¨***
Anna... compartilhando mais uma Farpa do nosso mundo...

terça-feira, 17 de outubro de 2006

AS VERDADEIRAS AMIZADES...
















Como é bom e reconfortante falar de amizade!
As amizades são construídas aos poucos, como os minutos do tempo que não pára, em cada coração.
As amizades nascem com um gesto, um olhar, uma busca de afinidades, de risos e lágrimas, de sabores e dores, de várias cumplicidades.
Há aquelas que se comunicam em silêncios lânguidos, compreendidos nos olhares atentos.
Amizades profundas, nascem por vezes duma discussão acesa, por causas, depois julgadas fúteis, em que essas coisas inúteis, se tornam úteis, porque fizeram aflorar e consolidar uma bela amizade.
Há ainda aquelas que caminham lado a lado desde os bancos da escola.
As que aparecem e crescem do time que disputa a mesma bola...
A palavra do amigo, o ombro dado com carinho, é remédio mais que eficaz contra a tristeza e desilusão.
Nunca é tempo perdido, aquele que se gasta com um amigo. É tempo recompensado, aproveitado, enriquecido, vivido, abençoado.
As lembranças amigas que o tempo não apaga em cada ausência, por vezes forçada, mas tão presente no coração da verdadeira amizade, que chora ou ri com a saudade, mas está sempre presente no coração e na alma da gente.

Recolhendo farpas amistosas

By@ Anna

(D.A.Reservados)

sábado, 14 de outubro de 2006

UM DIA....DE MÁRIO QUINTANA
















Um dia descobrimos que beijar uma pessoa para esquecer outra, é bobagem...
Você não só não esquece a outra pessoa como pensa muito mais nela...
Um dia descobrimos que se apaixonar é inevitável...
Um dia percebemos que as melhores provas de amor são as mais simples...
Um dia percebemos que o comum não nos atrai...
Um dia saberemos que ser classificado como o “bonzinho” não é bom...
Um dia perceberemos que a pessoa que nunca te liga é a que mais pensa em você...Um dia saberemos a importância da frase: “Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas...”
Um dia percebemos que somos muito importantes para alguém, mas não damos valor a isso...
Um dia percebemos que aquele amigo faz falta, mas aí já é tarde demais...
Enfim ...
um dia descobrimos que apesar de viver 100 anos, esse tempo todo não é suficiente para realizarmos todos os nossos sonhos, para dizer tudo o que tem de ser dito...
O jeito é: ou nos conformamos com a falta de algumas coisas na nossa vida ou lutamos para realizar todas as nossas loucuras...
Quem não compreende um olhar tampouco compreenderá uma longa explicação...

”Mário Quintana,,


Anna - recolhendo farpas coloridas do génio Mário Q.

sexta-feira, 29 de setembro de 2006

DESCAMINHOS...


É carnaval... Tá chegando a hora...


******


Se deteve e se olhando no espelho, pensou que não vislumbrava nenhum amanhã, nenhuma estrela no céu. Ao redor, um fogo cruzado... nenhum ladrão, apenas um cara cansado da vida de beberrão.

Foi olhando pró passado, tentando pegar o fio da meada:

- Como começara o DEScaminho?
- Onde ficou o caminho "certo" agora sem volta?
- Como chegou à fase da sua rebelde revolta?

De mão em mão foi saindo de garoto para rapaz, crescendo num "ringue" familiar, entre repressão e agressão de pai violento e gritos desanimados da mãe, tida por juízo mole de "beldade alienada" e que acabou seus infortunados dias num hospício, por paixão proibida numa desnuda madrugada.


Quase adulto, inconsiente, levando sua incerteza pra mesa dos bares. Se sentia como a visita de "mais de três dias" na casa do próprio pai. Mesmo assim, teve uma educação esmerada e imposições rígidas como se fosse "UM" da casa. Como se fosse... Mas não era.

Tomando pé da situação, tornou-se rebelde, de maus fígados, repudiando tudo e todos. Daí que o que conseguiu foi apenas companhias algo duvidosas e negócios bem obscuros e, do dia prá noite, se viu de copo na mão: de whisky a vinho, de cerveja a cachaça... tanto fazia. Quem fora sempre ninguém, se sentia agora o senhor do seu destino...(!!!)

Ontem, chorou por um pedaço de carinho. Hoje, chora as marcas do passado. Parou na sua contramão, ávido da vida que lhe era devida. Com insensatez, cogitou descer até ao suicídio. O vício era tão pesado quanto a sua nostalgia.

Com alguma facilidade geme saudades. Depois suspira desespero. Se o acaso o tenta, simula desprezo e indiferença. Ou mesmo impiedade. Agora se esforça para dedilhar imagens empilhadas no espelho opaco e rebusca as trilhas dos erros que não aceita e abala a alma possuída pelo desejo de seduzir a todos, dificilmente consegue explicar o que não tem explicação.

De súbito o espelho reflete a sua imagem nua, caminhando pelas ruas... A semi-inconsciência de nudez também foi repentina e o constrangimento, terrível... Se sentia como um fantasma de alguém que ainda não morreu, talvez fosse a idéia menos absurda... Depois, permaneceu de cócoras durante horas, sem se mexer, sem saber o que fazer. Enfim, uma resignação desesperada arde no semblante quando levanta novamente o olhar e se sente vagueando por entre as pessoas, as quais continuavam a lhe ignorar.

Não sentia frio, pois um sol só 'seu' soprava os raios sobre si, embora um vento frio coberto de núvens, escurecesse o seu caminho... No entanto, o constrangimento era cada vez maior. Experimentando um desejo louco ao se vestir da sua embriaguez. Na sua mente assombrações sobrepõem-se ao seu sóbrio desassossego.

Os sentimentos de inferioridade, indecência e indignidade, voltavam. A vergonha que sentia dos outros, se ampliou e passou a esmagá-lo sob a forma de uma dolorida vergonha de si mesmo.

O constrangimento se transformou em medo, desamparo, amargura e abandono. Nenhum indício de motivação, alento ou desejo de mudar... Uma nuvem escura confundia-lhe as idéias. Restava apenas um oceano vazio onde afogava mágoas cobertas por uma tempestade de desesperança.

Continuava a sua busca incessante, caminhando às cegas, sem que desaparecessem os suplícios... o sofrimento era cada vez maior. O jeito era encarar tudo ao redor, observando os lugares onde poderia ser encontrado: bares, restaurantes, açougues, cinemas, parques de diversões e... "nos matadouros de sonhos".

Como o detetive que apresenta o seu relatório, diz isso mesmo: Quando aparecem vestígios de vícios terríficos...uma pessoa não assumida, é quase certo que ela utiliza toda a energia e capacidade mental para atingir uma única finalidade: esconder-se de si mesma... por entre os descaminhos!

***
No carnaval de complexos sentimentos, cada um procura se fantasiar de cada qual. É como a desconfiança quando se "traveste" de amizade, buscando incessantemente pela clarividência da realidade inconstante...

***
É carnaval... Tá chegando a hora... é carnaval... tá chegando.....


Anna "ricocheteando" farpas da vida




quarta-feira, 20 de setembro de 2006

LINDO PRESENTE DUMA AMIGA MUITO QUERIDA...










Foi este o lindo presente que ganhei da minha
amada Daniele - *Mulheres de Preto*
As palavras são poucas para demonstrar o
meu carinho e admiração por ti.
Te adoro minha linda. Te desejo
tudo de bom sempre.

Beijo tuas níveas mãos com todo o
meu carinho.
Anna

*******************//*****************

ESQUECIMENTO IMPERDOÁVEL

Hoje, durante o dia todo, senti uma enorme falta de Sobremesa...
Apenas porque esqueci de pensar no Amor, na hora do Almoço!

***

Quando pensamos que sabemos tudo acerca da Vida... Dobramos uma esquina e escorregamos na própria palavra...



By@
Anna - Recolhendo mais uma Farpa da Vida

terça-feira, 19 de setembro de 2006

É TARDE QUANDO...




















É TARDE:
= Quando se perde a hora...
= Quando o segurança do banco, fecha a porta na sua cara e diz que está encerrado o expediente do dia...
= Quando entra num café e a máquina de café expresso, está desligada...
= Quando o "ponto" do escritório, está encerrado...
= Quando o ônibus não pára no ponto e avança, correndo, o sinal vermelho...
= Quando se olha no espelho e vê que o tempo passou, o rosto enrugado, o cabelo branqueado e alguém esqueceu dizer:

"TE AMO!"















by@
Anna D'Castro
in Memórias Dum Pensador
(D.A.Reservados)

SONHO


Vivo como num sonho, do zero ao infinito...

Rodando galáxias... navegando estrelas...


by@
Anna D'Castro
(DA.Reservados)

Recolhendo as farpas dos sonhos

terça-feira, 1 de agosto de 2006

DESENCONTRO...



Na curva da longa estrada,

está aquele rosto doce e ambíguo,

esperando pacientemente,

a chegada de mais uma notícia,

que ficou presa na poeira do portão,

na curva do caminho...

Anna - recolhendo mais uma farpa, numa longa estrada

ESPERA...


Quando o silêncio vier-me visitar

estarei esperando com as mãos cheias de flores,

um sorriso de orelha a orelha

e um gosto de mel nos lábios de romã...



Anna - recolhendo as farpas diárias

DESCONVERSANDO...



A conversa durou uma eternidade...

entre dois goles de champagne,

duas confissões à boca do ouvido,

duas garfadas de caviar,

duas caretas de enjoo

e uma despedida ansiosa...



Anna - recolhendo farpas diárias





segunda-feira, 31 de julho de 2006

HINO À PAZ



- QUEREMOS PAZ!
Não militamos a guerra!
- Chega de opressores tiranos
Cobradores de retaliações
Que se dizem justiceiros
Para o bem da humanidade!
- Que a justiça é cega - todos sabemos!Mas nós não.
NÃO SOMOS:

- nem cegos
- nem surdos
- nem mudos!
Perguntamos aos Deuses do Olimpo:

- Mas que justiça é essa?
Que com uma mão joga o pão
Com outra bombardeia inocentes!
- Chega de falsos deuses do Éden,

proprietários da Vida Alheia
para quem a vida humana é uma bola de pingue-pongue!
- Chega de jogos estratégicos!
- Chega de manipular vidas inocentes como meras peças de xadrez

onde o vencedor é o jogador mais arguto, vibrando com as altas taxas de liderança!
- O Mundo... é como uma bola de cristal mal lapidada.

Por vezes, transparente e límpida, outras, opaca e nebulosa...
- Os hipotéticos deuses do Olimpo

não são deuses, não são nada, mas apenas, tão somente e simplesmente:
- Hipócritas medrosos que escondem seus medos jogando bombas:
- Anti-Humanidade
- Anti-Liberdade
- Anti-Futuro, com falso nome de justiça!
- Não. Não queremos a guerra!!!
- Queremos a branca pomba da Paz!
- Queremos Amor e Fraternidade!
Unamos nossas mãos,"combatendo"com nossas armas:
- As Palavras!
- A Poesia!
Lutemos pela liberdade de toda a Humanidade, gritando bem alto:
- Não à Guerra!!!
- Queremos PAZ!!!

"Hino à Paz" escrito em 2003, mas sempre atual...

by@
Anna D'Castro
(D.A.Reservados)
livro "Idealizações"

domingo, 23 de julho de 2006

ESPELHO



Me dei conta como a vida está passando rápida
Me dei conta como a vida está passando
Me dei conta como a vida passa
Me dei conta como a vida é rápida.

Me dei conta como o tempo está correndo rápido
Me dei conta como o tempo está correndo
Me dei conta como o tempo corre
Me dei conta como o tempo é rápido...

Um dia amanheço olhando o relógio do tempo marcando a passagem da vida...
Olharei bem no espelho parado e decidirei enfrentar o tempo que corre, talvez com um sorriso amarelo, escorrendo nos cantos da boca...

By@
Anna D'Castro
(D.A.Reservados)
"Memórias dum Pensador"

quinta-feira, 13 de julho de 2006

PAROLES...PAROLES...PAROLES... E UM FINAL DE NOVELA DA VIDA...














Paroles... paroles... paroles...
O mundo está farto de tantas palavras anexadas sem nexo e se pergunta o que será que fica escondido debaixo das pedras da calçada, da poeira dos olhos e das esquinas dos armários...
Paroles... paroles... paroles...
O mundo vive cheio de enchimentos falsos e quer desvendar os mistérios das mentiras piedosas, das guerras santas, da paz podre...
Paroles... paroles... paroles...
O mundo, que conheceu o Livro Branco nos fragmentos da hora duma estrela, que Clariceficou os dias e dias de agonia da fome zero e das terras nordestinas povoadas de gentes desNutridas com farinha de arroz batida no pilão, pelas mãos nuas dos poetas...
Paroles...paroles...paroles... tiradas às pressas do 'Livro branco' que encontramos nos SEBOS do cotidiano...
O mundo está cansado de paroles... paroles... paroles... de garotos de vida fácil, que se dão bem no mundo e não só nos finais de novelas, quando prometem a lua descendo pelo caminho do sol, brindando a bisa-corôa na varanda da cobertura dum luxuoso Apê, na Suíça, enquanto você decide se quer que seus filhos assistam na TV ao horário eleitoral ou ao final inFeliz da novela das oito...
Paroles...paroles...paroles...

By@
Anna D'Castro
(D.A.Reservados)

FAZ-DE-CONTA E A MORTE DOS SONHOS ADIADOS

Os nossos dias são um eterno faz-de-conta...
Faz de conta que somos felizes...
Faz de conta que está tudo bem...
Faz de conta que não existem problemas...
Faz de conta... faz de conta... faz de conta...
- Finalmente descobri que quando estou mal, bloqueio... bloqueio o que me rodeia... desligo e fico numa semi-apatia não querendo ver, nem ouvir ou falar com alguém... Fecho-me, isolo-me e fujo até de mim...
Mas houve um tempo que não era bem assim, conseguia fazer de conta que driblava tudo e revertia as situações.

Anos e anos, fazendo de conta que não chorava, que os problemas iam e vinham sem que para mim apresentassem dificuldades...
Anos a fio, fazendo de conta que era uma fortaleza e que não iria dar parte de fraca, nem ninguém me iria ver chorar.
Me auto convencia que era superior e invencível à dor...
Fazia de conta que era como um Dom Quixote de Saias, alimentando os meus Moinhos de Vento, com uma couraça de alegria...
Depois duma infância de rejeições, o desejo de ser feliz era como que uma necessidade imperiosa, eu me cobrava demais e as coisas nem sempre corriam de feição, mas tentava ignorar e fazia de conta que iria dar certo...
Adiei meus sonhos de realização pessoal, deixei minhas artes de lado, para cuidar dos filhos, sem arrependimentos, mas com muitas cobranças...Sempre me cobrei e lhes cobrei, para que tudo fosse certo e correto demais, como se tivesse o dom da perfeição... Deixei de pensar como ser humano falível... Fiz de conta que era infalível... Ah, ledo engano!
Quando todos os silêncios se transformaram em gritos e quando a noite começou a descer sobre o pensamento, não houve música, nem carícias que aliviassem a tristeza e o pesadelo imenso ao acordar e descobrir que o mundo era o mesmo da noite anterior, que me fazia sentir como uma escrava indefesa perante o "tronco," para ser açoitada...
O "armazém" encheu e deixei de conseguir fazer de conta, quando me dei conta que não tinha sido o peso do sonho que fechou meus olhos, mas sim uma dor imensa e indescritível:

- A morte dos sonhos adiados!
E foi aí que parei de conseguir o joguinho de fazer de conta, por muito que tente não dá mais...
-- ..."vivo ao relento contando estrelas... sonhando com Tágides...Ninfas tão belas!"...


By@
Anna D'Castro
(D.A.Reservados)

terça-feira, 4 de julho de 2006

CAPUCCINO... HUMMM! PRAZER DE INVERNO...












Adoro tomar um saboroso e "charmoso" capuccino... seja qual for a hora, é o prazer de inverno mais apetecível...
Em Copa se bebem excelentes capuccinos: no Cafeína, no Copacabana Palace, no Colombo... - passo a publicidade.
Delicioso começar o dia com o sabor irresistível do capuccino bem tirado, bem quente e aromático, é um dos vários prazeres, do inverno temperado de Copacabana, que sempre será princesa neste meu bairro,
- mesmo que lhe tenham "rasgado as roupas" e a 'pele tenha perdido o viço', por maus tratos recebidos -
desta 'cidade mais que maravilhosa' - mesmo que as lutas de 'mocinhos e bandidos' tirem o sossego dos cariocas -
e antes de começar mais um dia de faz-de-conta...
Porque os nossos dias são um eterno faz-de-conta...


By@ Anna - Recolhendo Farpas

TER UM AMIGO!...


Ter um Amigo
É ter o bem mais precioso que se possa desejar.
Ter um Amigo
É ter Alguém que ao nosso lado nunca tem pressa em nos deixar.
Ter um Amigo
É ter Alguém que nos dá sua mão, quando dela necessitamos,
e ao nosso lado chora, quando nós choramos.
Ter um Amigo
É ter Alguém que conosco é feliz, nas horas felizes, e conosco sofre, nas adversidades.
Ter um Amigo
É ter Alguém que em nós sempre pensa, mesmo que adormeça.
Ser Amigo de Alguém,
também é maravilhoso, poder compartilhar toda a nossa vida,
dar ajuda e Amor à pessoa querida, para que ela se sinta bem com a Vida.
Ser Amigo de Alguém,
não é apenas dizer: - "Eu sou teu amigo!"
Mas é tembém dar-lhe "abrigo" se pressente que ele está em perigo.
Ser Amigo de Alguém,
é sacrificar uma hora de alegria, nada pedindo em demasia.
Se queres ser um verdadeiro Amigo de Alguém,
dá-te todo ao teu Amigo e nada esperes de volta, consagra-te de tal maneira,
que a tua amizade seja como uma flor:
- Cultivada, perdura pela vida inteira,
- Sincera, valha tanto ou mais que o Amor!...

By@Anna D'Castro
(D.A.Reservados)
do livro AQUELA VOZ

A VERDADEIRA RIQUEZA..... É A AMIZADE!

segunda-feira, 3 de julho de 2006

A RIQUEZA VERDADEIRA... É A VERDADEIRA SABEDORIA!

* ESTE É O LIVRO DA SABEDORIA *

Um dia um homem que acreditava na vida após a morte, e que valorizava o ser mais que o ter, hospedou-se na casa de um materialista convicto, em bela mansão de uma cidade européia.
Depois da ceia, o anfitrião convidou o hóspede para visitar sua galeria de artes e começou a enaltecer os bens materiais que possuía, de maneira soberba.
Falou que o homem vale pelo que possui, pelo patrimônio que consegue acumular durante sua vida na Terra.
Exibiu escrituras de propriedades as mais variadas, jóias, títulos, valores diversos.
Depois de ouvir e observar tudo calmamente, o hóspede falou da sua convicção de que os bens da Terra não nos pertencem de fato, e que mais cedo ou mais tarde teremos que deixá-los.
Argumentou que os verdadeiros valores são as conquistas intelectuais e morais e não as posses terrenas, sempre passageiras.
No entanto, o materialista falou com arrogância que era o verdadeiro dono de tudo aquilo e que não havia ninguém no mundo capaz de provar que todos aqueles bens não lhe pertenciam.
Diante de tanta teimosia, o hóspede propôs-lhe um acordo:
- Já que é assim, voltaremos a falar do assunto daqui a cinqüenta anos, está bem?
- Ora, disse o dono da casa, daqui a cinqüenta anos nós já estaremos mortos, pois ambos já temos mais de sessenta e cinco anos de idade!
O hóspede respondeu prontamente:
- É por isso mesmo que poderemos discutir o assunto com mais segurança, pois só então você entenderá que tudo isso passou pelas suas mãos mas, na verdade, nada disso lhe pertence de fato.
Chegará um dia em que você terá que deixar todas as posses materiais e partir, levando consigo somente suas verdadeiras conquistas, que são as virtudes do espírito imortal.
E só então você poderá avaliar se é verdadeiramente rico ou não.
O homem materialista ficou contemplando as obras de arte ostentadas nas paredes de sua galeria, e uma sombra de dúvida pairou sobre seu olhar, antes tão seguro.
E uma voz silenciosa, íntima, lhe perguntava:
- Que diferença fará, daqui a cem anos, se você morou em uma mansão ou num casebre?
- Se comprou roupas em lojas sofisticadas ou num bazar beneficente?
- Se bebeu em taças de cristal ou numa concha de barro?
- Se comeu em pratos finos ou numa simples marmita?
- Se pisou em tapetes caros ou sobre o chão batido?
- Se teve grande reserva financeira ou viveu com um salário mínimo?
- Que diferença isso fará daqui a cem anos? Absolutamente nenhuma !
= No entanto, o que você fizer do seu tempo na Terra, fará muita diferença em sua vida, não só daqui a cem anos, mas por toda a eternidade. =


(As mais Belas histórias Budistas)

Paz para todos

By@
Anna D'Castro

- Recolhendo Algumas Farpas da Vida

DORMÊNCIA.... - CRÔNICA DA VIDA QUASE REAL!
















ESCREVENDO O MUNDO...
= DORMÊNCIA =

Adormece a caneta em cima duma folha ainda em branco.

A inspiração adormecida, pediu um tempo para pensar.
A vida parou por alguns segundos e o movimento do pensamento está imobilizado, alheio ao tempo que passa...

Há um retrato antigo esfumado. Um sopro de vento acorrentado.
Uma lágrima parada no canto do olho. Um sorriso despenca dos cantos da boca.
Uma imagem parada num porta-retrato.

O pensamento se esquiva às dores da alma.
Nem a terra macia se atreve a deixar as sementes brotar.

Os dias estão estáticos de inutilidades, ausências de desejos, sonhos, recordações...

Nada se vislumbra ao redor...
Apenas o Tic-Tac do relógio nos adverte que o tempo não pára!...

By@
Anna D'Castro
(D.A.Reservados)
in "Memórias dum Pensador"

O TIC-TAC DO TEMPO QUE NÃO PÁRA!...

domingo, 2 de julho de 2006

DOMINGO - ARPOADOR e COPACABANA



= BELO DOMINGO DE INVERNO EM COPACABANA - SEM FALTAR O LEME E O ARPOADOR =



By@
Anna D'Castro

CRÔNICA DUM DOMINGO


Domingo de quase inverno, no meu Rio de Janeiro, dia que começou ensolarado, mas depois apareceu uma garoa fininha para refrescar.
Copacabana ficou se espraiando na areia e no calçadão, suas gentes coloridas e animadas, caminhando e rindo, usufruindo das réstias de sol...
Gosto de alguns dias de saboroso inverno, de sol morno, sem chuva... ou aquela que vem rapidinha para refrescar e logo desaparece, deixando um ar refrescante, com odores a terra e a mar...

Um dia de sol deixa os problemas, as angústias, os conflitos internos, em segundo plano... Olhar para o céu azul, com poucas nuvens e o sol a brilhar, ver a cidade repleta de gente relaxada, por mais um agradável dia de descanso e de aparente calmaria, antes de mais uma semana de trabalho, tiram qualquer um da melancolia.
Fui acordada pelo telefone tocando sem parar... A minha amiga Rita querendo marcar uma ida até à beira mar, para caminhar e aproveitar os raios de sol do domingo... Fico um pouquinho mais na cama, com preguiça e querendo pensar na vida... Dou uma olhada na janela e vejo o sol... Penso: Dia de sol, vamos curtir a praia, jogar conversa fora com os amigos...

Ligo para a Rita, para confirmar a hora... Vamo-nos encontrar no quiosque do costume... Quero lhe contar uma coisa... Ela não atende... Já deve ter saido...
Me lavo "à gato", coloco uns shorts e uma blusa de "meia-estação" e vou na direção do quiosque beber uma água de coco...
Enquanto espero tento ligar para o celular da Gladis, para saber se ela quer ir ter com a gente, é mais uma para jogar conversa fora... ou não... mas só cai na caixa postal...
Fiquei sentada no calçadão, debaixo de um guarda sol, com o meu coco saboroso, a olhar o mar e vendo a criançada jogando footsall na areia... Casais de idosos, sentados também no quiosque, trocam uns olhares cúmplices de ternura...
Com o sol começa a bater uma vontade de cochilar... Ando a dormir em horas desencontradas... Preocupações, são mais que muitas e nessa noite tive um sonho muito esquisito...

A Rita e a família chegam, vamos até à areia...
Gostosa manhã, há muito não sentia o prazer do domingo na praia, com tempo ameno... Falamos... falamos... falamos... de poesia... poesia... poetas...
Hora de almoço, vamos todos a uma barraca para comer um peixe fresquinho, com molho de camarão delicioso.... e mais água de coco... Como eu adoro água de coco... A tarde está convidativa ao convivio e à conversa... os homens jogam "buraco" e bebem cerveja... Fico pensando, como seria bom se todos os dias pudessemos escolher a paz e a calma a que temos direito e nem sempre disfrutamos...

A tarde termina, com a sua fina garôa, que refresca um dia 'caliente'... cada um regressa a sua casa, para se preparar para confrontar mais uma semana de luta e preocupação...
Praia sempre dá fome e sono... Mas não consigo adormecer cedo, nunca consigo adormecer cedo, apesar da tarde calma e relaxante...
Penso muito e vou escrever...
Me lembro de tentar novamente ligar pra Gladis... Liguei a tarde inteira para o celular dela, mas só dá caixa postal... Nossa! Como eu odeio caixa postal de celular...

By@
Anna D'Castro
(D.A.reservados)
in "Memórias dum Pensador"

sábado, 1 de julho de 2006

MEDOS





















SENSAÇÕES: = TEMOR!


Temo procurar por memórias estáticas, sem quaisquer táticas, sem aventuras e com desventuradas recordações.
Temo a busca de escalar o pensamento, como águia ferida, perdida ao sabor do vento.
Sou como torre e farol, no meio de tempestade em noite sem lua, perambulando em mares revoltos, como barco perdido, buscando por um porto de abrigo.


By@
Anna D'Castro
(D.A.Reservados)
in "Memórias dum Pensador"

..."MEIA IDADE!"





















MEIA IDADE???
Que nada... Idade é sempre inteira, aproveitada com toda a plenitude!

"UM GATÃO DE MEIA IDADE"!!!!

!!!
Ao ler uma crônica sobre "UM GATÃO DE MEIA IDADE, PROCURA UM AMOR..." fiquei me perguntando:- Porque será que quando queremos designar alguém que já não é muito jovem, mas ainda está pleno da sua vitalidade, denominamos essa pessoa de "meia-idade"? Será que a idade não é inteira? Será que as pessoas ao dobrar a faixa dos 50 ou 60 anos, fazem aniversário de meio em meio...??? Ou será que...??? que será, que será???
Considerações para quê? Perguntas para quê?A vida é cheia de perguntas, porém ela própria muda todas as respostas!Ninguém sabe como é viver, até que tenha vivido!
Tenho um amigo, que sempre que faz aniversário, sabiamente fala que não está ficando mais velho, mas sim com "mais juventude acumulada"!...E é verdade, cada idade tem a sua beleza e a sua singeleza; a maturidade há mais tempo, dá um agradabilíssimo retorno, pois amadurecemos com as decepções, com os erros, com as tentativas de se ser vitorioso.
Seja qual for a idade, todos temos direito ao amor!
O amor é um sentimento tão digno e completo, ele persiste sempre como um dono de almas... de preferência ele sempre busca almas gêmeas, independentemente a época da sua existência. O amor nos faz sonhar, nos faz enfrentar de peito aberto algumas vicissitudes da vida. O amor se encarrega de desmistificar a discriminação da idade... Se ama em qualquer idade, de maneira mais ou menos intensa, com toda a garra que o coração imprime ao sentimento...Cada estágio da vida, deverá ser vivido com plenitude, com amores e desamores, mas pleno de vida, de sonhos de rugas, sinais dessa mesma vida que passa e nos enriquece com a sua experiência... nos dá ironias e cansaços, rotinas de passado desfeito, mas sempre em tempo de reconstrução... Nos dá algumas ausências de sonhos e recordações ou vazios que desejamos preencher... e qualquer hora é hora para tentar novamente encontrar aquele amor que se buscou, que se deixou fugir por entre os dedos ou ao qual dissemos adeus, porque era a hora do adeus, não o adeus derradeiro, mas aquele que pede um tempo à vida, para mais tarde tentar o objetivo de encontrar o verdadeiro Amor, aquele que conforta e acompanha nos momentos difíceis.
Na vida, nem tudo é amor, mas a sua presença, infunde força e coragem, para enfrentar o resto da caminhada na nossa efêmera passagem pelo Universo...

By@Anna D'Castro
(D.A.Reservados)
in "memórias dum Pensador"

MULTIPLICIDADE

sexta-feira, 30 de junho de 2006

Ensaio Comportamental: = ACOMODADOS =


= A gente já nasce se acomodando: - ao cheiro da mãe, ao colo quentinho e protetor, ao leite materno quando a gente reclama, a rir quando nos apertam as bochechas e a chorar quando nada há mais para fazer.
= A gente já nasce se acomodando a brincar de boneca ou de carrinho, porque é menina ou menino...e se a gente quer trocar de brinquedo, não pode, porque nos colocam rótulos de "desvio de comportamento".
= A gente se acomoda com a turminha da escola, porque é bom ser aceite e não rejeitado. A namorar o menino ou a menina mais bonito, porque todos aprovam.
= A gente se acomoda com a ideia de casar cedo, porque nos dizem que é o caminho certo,
para a mulher: se realizar como mãe...
para o homem: perpetuar seu nome!
= A gente se acomoda em procurar um pequeno apartamento para morar, de fundos, de preferência e com poucas janelas, porque nos aconselham que é melhor, além de mais barato, não corre o risco de bala perdida... E a gente se acomoda em não ter outra vista panorâmica a não ser as janelas ao redor, daí que se vai acomodando sem olhar para o exterior... muitas vezes sequer abre as cortinas para ver lá fora:
- o Sol... a luz... a vida... que passa correndo e a gente não vê.
= A gente se acomoda em conseguir um emprego bem remunerado, porque nos dizem ser o melhor e não luta para realizar seus sonhos, porque nos dizem que "é de pão que vive o Homem e os sonhos, não enchem barriga"...
= A gente se acomoda em sair de casa para trabalhar todo o dia correndo, sem tomar o café da manhã, porque perdeu a hora, em viajar uma porção de horas, enlatado, em ônibus lotado, porque ter carro é um risco...
= A gente se acomoda em não ler o jornal todo o dia, porque está cansado, e não sabe das belezas que existem pelo Mundo afora, só vê as manchetes nas bancas que expõem as guerras, os assaltos, as mortes...
- Enfim, desgraças é que causam impacto!
= A gente se acomoda em ser ignorado, quando dá uma saudação, um sorriso e não recebe um retorno...
= A gente se acomoda em enfrentar enormes filas para pagar... para trabalhar... para ser atendido nos serviços de Saúde Pública... e se acomoda quando vê morrer gente nas filas, e pensa que mais cedo ou mais tarde, também poderá morrer numa dessas intermináveis filas... deixando que a Vida passasse... sem a ter vivido na sua essência... porque se acomodou com os padrões que lhe disseram ser certos, mas onde nunca se encontrou de verdade, apenas se acomodou... porque deixou de ser gente...
de se amar...
de se valorizar...
de viver e pensar como Gente!


Copyright by@ Anna D'Castro
(D.A.Reservados)

Publicado na Revista poética:
'Memórias Dum Pensador'

domingo, 25 de junho de 2006

GENTE




















Há gente...
Há gente que ama.
Há gente que não ama.
Há gente que finge que ama.
Há gente que não ama e finge...
Há gente que ama e finge que não ama...
Há gente que finge...
Há gente que não finge???
Há gente que...
Há gente!!!
Que gente...

By@
Anna D'Castro
(D.A.Reservados)

sábado, 24 de junho de 2006

ELEGÂNCIA DO COMPORTAMENTO!


Anna - Copacabana - Flores


ELEGÂNCIA DO COMPORTAMENTO

"Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja cada vez mais rara: A elegância do comportamento.
É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que um simples obrigado diante de uma gentileza.
É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até à hora de dormir e que se manifesta em qualquer situação, principalmente quando não há festa nem fotógrafos por perto.
É a elegância desobrigada.
É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam.
Em quem escuta mais do que fala. E quando fala, passa longe da fofoca e da maledicência ampliada no boca a boca.
Em quem evita falar de assuntos constrangedores, porque não gosta de humilhar os outros.
É possível detectá-la nas pessoas que não usam tom superior na voz.
Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que não conhece. É quem cumpre o que promete.
É elegante retribuir carinho e principalmente solidariedade.
Sobrenome, jóias e nariz empinado não substituem a elegância do gesto.
Não há livro que ensine alguém a ter visão generosa do mundo, a estar nele sem ser arrogante e petulante.
"Educação enferruja por falta de uso"! Colheremos aquilo que houvermos semeado. Se estamos sofrendo, é porque estamos colhendo frutos amargos das sementeiras errôneas. Fique alerta em todos os momentos. Plante apenas sementes de sinceridade e de Amor, para colher os frutos doces da alegria e da felicidade. Cada um colhe, exatamente o que plantou!"

(Texto de autor desconhecido)

Amor e Paz...

Anna - 'Recolhendo Farpas e Flores'